A escolha de bons ativos para composição de um portfólio de investimentos começa com o autoconhecimento do investidor para que a escolha seja realizada da maneira mais assertiva possível. E é por isso que existe o perfil de investidor, também conhecido como suitability.
Esse é um passo primordial para iniciar a jornada de investimentos e uma exigência da CVM (Comissão de Valores Mobiliários), órgão responsável por regulamentar todo o universo de investimentos.
Trata-se de um questionário no qual o investidor preenche com as suas informações pessoais e financeiras para que a instituição financeira possa oferecer produtos mais adequados para cada pessoa.
É importante ressaltar a importância de realizar uma reflexão profunda sobre o perfil do investidor e respondê-lo honestamente, já que é essencial estar confortável com as escolhas realizadas no seu portfólio.
Além disso, você pode sempre contar com a assessoria da SYM Investments, formada por profissionais qualificados que irão auxiliar na identificação do perfil investidor e escolha dos melhores produtos para o seu portfólio.
Lula volta à presidência do Brasil: o que esperar a seguir?
XP Política
As ações das estatais devem continuar voláteis, dada a persistente incerteza em relação às suas políticas futuras. No caso do Banco do Brasil (BBAS3), essas questões giram em torno das linhas de concessão de crédito subsidiadas. Para a Petrobras (PETR4), as principais questões são em relação à futura política de precificação de combustíveis, bem como seus programas de investimentos futuros.
Também vale atenção à volatilidade do Real em relação ao Dólar nas próximas semanas, além da curva de juros futura, que precifica a trajetória da política monetária brasileira adiante.
Conforme destacamos, a volatilidade nos mercados de ações do Brasil tem sido baixa para um período eleitoral, em comparação com a média histórica. No entanto, a volatilidade começou a aumentar nas últimas semanas, à medida que os mercados começaram a precificar uma corrida mais acirrada e reduziram as chances de reeleição do presidente Bolsonaro.
Acreditamos que a volatilidade pode seguir alta e talvez aumentar nas próximas semanas, dada a incerteza quanto à política fiscal do novo governo, bem como quais serão os nomes da nova equipe econômica de Lula.
Este relatório não constitui nem deve ser interpretado como oferta ou solicitação de compra ou venda de qualquer instrumento financeiro, ou de participação em uma determinada estratégia de negócios em qualquer jurisdição.
Síntese da matéria “Lula volta à presidência do Brasil: o que esperar a seguir?”, disponível completa em xpi.com.br
E o que deve acontecer com os preços dos ativos brasileiros? E a volatilidade?
Fernando Ferreira e equipe
Estrategista chefe na XP Investimentos
As ações das estatais devem continuar voláteis, dada a persistente incerteza em relação às suas políticas futuras. No caso do Banco do Brasil (BBAS3), essas questões giram em torno das linhas de concessão de crédito subsidiadas. Para a Petrobras (PETR4), as principais questões são em relação à futura política de precificação de combustíveis, bem como seus programas de investimentos futuros.
Também vale atenção à volatilidade do Real em relação ao Dólar nas próximas semanas, além da curva de juros futura, que precifica a trajetória da política monetária brasileira adiante.
Conforme destacamos, a volatilidade nos mercados de ações do Brasil tem sido baixa para um período eleitoral, em comparação com a média histórica. No entanto, a volatilidade começou a aumentar nas últimas semanas, à medida que os mercados começaram a precificar uma corrida mais acirrada e reduziram as chances de reeleição do presidente Bolsonaro.
Acreditamos que a volatilidade pode seguir alta e talvez aumentar nas próximas semanas, dada a incerteza quanto à política fiscal do novo governo, bem como quais serão os nomes da nova equipe econômica de Lula.
Este relatório não constitui nem deve ser interpretado como oferta ou solicitação de compra ou venda de qualquer instrumento financeiro, ou de participação em uma determinada estratégia de negócios em qualquer jurisdição.
Síntese da matéria “Lula volta à presidência do Brasil: o que esperar a seguir?”, disponível completa em xpi.com.br
O que muda na alocação de ativos nas carteiras de investimento?
Rodrigo Sgavioli e equipe
Head de Alocação e Fundos do Research da XP Investimentos
Em termos de alocação, viemos preparando as carteiras recomendadas nos últimos meses para atravessar o período eleitoral, já considerando um cenário no qual o Brasil passará por desafios no que tange os gastos públicos e a política fiscal como um todo a partir de 2023. Isso provavelmente implicará em uma inflação mais alta nos próximos anos, bem como taxas de juros (nominais e reais) também mais elevadas, ainda não precificadas nas curvas. Esperamos também efeitos no câmbio, que poderia se depreciar, sendo potencializado por uma política monetária mais austera já em curso por parte do Fed.
Dessa forma, não sugerimos mudanças radicais e abruptas nos portfólios, porém, ao longo dos próximos meses, se confirmando a convergência para o cenário acima, podemos esperar carteiras que mantenham parcelas expressivas em renda fixa, com predileção por pós-fixados e títulos IPCA+ (vencimentos curtos e médios, até 5 anos). Além disso, devemos aumentar gradativamente a parcela de exposição ao dólar, porém com bastante cautela de quais instrumentos utilizaremos, uma vez que o cenário global também passa por desafios por conta de uma provável recessão.
Por fim, reforçamos diligência e cautela nas movimentações e rebalanceamentos das carteiras, prevendo um cenário volátil, que pode trazer riscos adicionais a investimentos realizados sem estratégia e planejamento. Liquidez acima da média, eficiência de custos e diversificação se fazem ainda mais necessárias nas carteiras daqui em diante.
Este relatório não constitui nem deve ser interpretado como oferta ou solicitação de compra ou venda de qualquer instrumento financeiro, ou de participação em uma determinada estratégia de negócios em qualquer jurisdição.
Síntese da matéria “Lula volta à presidência do Brasil: o que esperar a seguir?”, disponível completa em xpi.com.br
Quando se fala de economia e investimentos, um dos conceitos mais utilizados é o da taxa Selic, taxa de juros básica da economia brasileira e que influencia todas as outras taxas de juros do mercado financeiro e é revista pelo Copom (Comitê de Política Monetária) a cada 45 dias.
Para os investidores, a compreensão do funcionamento da taxa Selic e como as quedas e aumentos influenciam o mercado, facilita o processo de utilizá-la a favor dos investimentos, sejam eles de renda fixa ou variável.
Neste conteúdo é possível encontrar os seguintes tópicos:
O que é Taxa Selic?
Como a taxa Selic influencia os investimentos
Analisando os cenários:
Onde investir com a Selic alta
Onde investir com a Selic baixa
Conclusão
O que é Taxa Selic?
A Selic é a taxa básica de juros da economia brasileira e é utilizada no mercado interbancário para financiamento de operações diárias, com lastro em títulos públicos federais.
Selic significa Sistema Especial de Liquidação e Custódia, um sistema usado pelo Banco Central para controlar a emissão, compra e venda de títulos públicos.
Basicamente, a taxa Selic é o principal instrumento de controle da inflação no Brasil. Há uma relação direta desta taxa com a inflação, medida principalmente pelo IPCA.
É por meio do Copom, que o Banco Central determina a meta para a taxa Selic, sendo essa a principal maneira utilizada para conduzir a política econômica.
Quando há um aumento da Selic Meta, o custo do dinheiro se eleva e, como consequência, ocorre um desestímulo à contratação de todas as categorias de crédito, dado que os juros dessas operações aumentam. Como um efeito cascata, o consumo também sofre desestímulo. Essa é uma política utilizada para desaquecer a economia e reduzir a inflação.
Mas caso a taxa Selic sofra uma redução, o efeito é contrário, tornando o crédito mais barato e estimulando a economia do país.
O Copom se reúne a cada 45 dias para definir a taxa Selic e revisar a condução da política monetária. Os resultados da economia do Brasil e os movimentos dos mercados internacionais influenciam essa taxa. Com esse parâmetro estabelecido, os bancos conseguem determinar qual será a taxa de juros dos empréstimos realizados.
Por ser um índice importante, a taxa Selic acaba afetando diversos tipos de investimentos que estão indexados a ela, principalmente os de renda fixa.
Como a Selic influencia os investimentos
No caso dos investidores, o corte de juros afeta diretamente o rendimento de investimentos de renda fixa, como o Tesouro Direto. Mas, por outro lado, acaba significando uma grande oportunidade de ganhos na renda variável.
Analisando os cenários
O mercado é volátil e até a renda fixa pode sofrer com as oscilações, principalmente, da taxa Selic. Por isso, é necessário analisar qual a estratégia ideal para o cenário atual do mercado:
Onde investir com a Selic alta
Seguindo a lógica inversamente proporcional, quando a Selic está em alta, os investimentos de renda fixa se destacam frente aos de renda variável.
Como foi possível ver em 2015, quando a Selic atingiu os 14,25% ao ano, os títulos do Tesouro Direto, principalmente o Tesouro Selic, eram excelentes alternativas de rentabilidade e segurança.
Onde investir com a Selic baixa
Diante de um cenário de taxas de juros baixas, a opção mais segura para garantir rentabilidades acima da taxa Selic é optar por investimentos que façam pagamento acima de 100% do CDI, taxa que acompanha a taxa de juros brasileira.
Neste caso, é preciso ter muita atenção aos investimentos disponíveis, já que é necessário garantir a adequação dos riscos ao perfil de investidor.
Afinal, no mundo dos investimentos a regra é simples: quanto maior o risco, maior tende a ser o retorno. Ou seja: para investir em opções mais rentáveis que a renda fixa, é preciso correr mais riscos.
Conclusão
Como muitos investimentos estão diretamente ligados à variação da taxa Selic, é essencial acompanhar a evolução dessa taxa para ter sempre controle sobre os rendimentos das aplicações financeiras.
Em tempos de juros mais baixos, os investimentos de renda fixa sofrem bastante perda de rentabilidade para novas aplicações. A renda variável, pelo contrário, se torna mais atrativa nos ganhos de rentabilidade.
Por isso, levar em conta o cenário macroeconômico e as opções de investimentos que melhor podem compor o portfólio do investidor de acordo com seu suitability é essencial. E, para isso, é importante contar com especialistas, como os assessores da SYM Investments, para auxiliar na leitura de cenário e escolha dos melhores ativos.
Para verificar mais informações sobre a taxa Selic atual, é possível acessar o site do Banco Central: Consultar no BCB.
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